COITADO DO POVO
Os brasileiros
Na caneta são logrados
Todo dia são roubados
Por um voraz apetite...
É nos pedágios
Que aumenta nosso desgosto
O combustível no posto
Vai subindo sem limite.
Este salário
Mais parece uma esmola
Não paga nem a escola
E o rancho do cidadão...
Quem dita tudo
Já forrou a cartucheira
Tem poupança estrangeira
Por aqui, carro e mansão.
Não mudam leis
Pra proteger a si mesmos
Violência aumenta a esmo
No país, em cada estado...
Menor idade
De treze anos pra baixo
Pra mudar tem que ser macho
Ou o povo está ferrado.
Não adianta
Todo dia reclamar
Tem que agir e aplicar
Pena pra ser respeitada...
Hoje o bandido
Sabendo da impunidade
Debocha da sociedade
Mata e sai dando risada.